Aeroporto Internacional de Maceió - Zumbi dos Palmares
Aeroporto Internacional de Maceió- Zumbi dos Palmares
Quem decide chegar ao Brasil pelo Aeroporto Internacional de Maceió- Zumbi dos Palmares não se arrepende. Em fevereiro de 2020, a unidade passou a ser administrada pela Aena Brasil, depois que a empresa venceu o leilão de concessões da Agência Nacional da Aviação Civil (Anac) realizado em 2019. Desde então, tem sido feito um trabalho crescente de humanização da gestão que, aliado ao uso de tecnologia de ponta e obras de modernização, está trazendo resultados cada vez melhores para o terminal.
Com capacidade para receber pouco mais de 5 milhões de passageiros por ano, o Aeroporto Internacional de Maceió- Zumbi dos Palmares foi considerado o melhor do Nordeste, em ranking da Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC). O título é resultado da Pesquisa de Satisfação do Passageiro e Desempenho Aeroportuário, realizada em 2020, nos 20 principais terminais aéreos do Brasil.
Em março do mesmo ano, o terminal ganhou o primeiro lugar em três dos seis indicadores do Prêmio Aeroportos + Brasil, dentro da categoria de aeroportos que processam até 5 milhões de passageiros por ano. O SBMO, como também é chamado, recebeu os reconhecimentos de Raio-X mais eficiente; Controle aduaneiro mais eficiente, e Mais serviços ao passageiro.
A nova infraestrutura deu o suporte necessário para o desenvolvimento do turismo de lazer, de negócios e cultural no estado. Maceió tem recebido um leque cada vez mais diversificado de passageiros, principalmente depois da abertura, na década de 2000, de um moderno centro de convenções, que atrai investidores para eventos e feiras no município.
Seja qual for o objetivo da visita, o público encontra no terminal lojas e serviços, mas também um retrato do que a história e cultura local têm a oferecer. O Aeroporto de Maceió foi chamado Campo dos Palmares, mediante a Lei nº 1.438, de 19 de setembro de 1951, em homenagem ao mais famoso dos quilombos das Américas, o Quilombo dos Palmares, localizado na Serra da Barriga, em Alagoas. Já em 1999, o aeroporto ganhou o nome atual, em homenagem a Zumbi dos Palmares, maior líder do quilombo, figura que representa ainda hoje a luta antirracista e antiescravista.
A arquitetura do prédio, moldada em concreto e aço, possui cobertura em formato de zênite e telhas em tom de verde procurando reproduzir a cor singular do mar local. Quando escolheu o formato das torres de iluminação da pista de pouso e decolagem, o idealizador do projeto, o arquiteto alagoano Mário Aloísio Melo, se inspirou nas velas das jangadas que deslizam pelo mar do Caribe brasileiro.
Telas, esculturas e painéis de artistas como Tânia Maia Pedrosa, Maria Amélia Vieira, Dalton Costa, Lula Nogueira, Rosa Piatti, Ana Maia, Rogério Gomes, Orlando Santos, Beto Normande, Bárbara Lessa, Rogério Sarmento, Marta Arruda, Sandra Neves, Reinaldo Lessa, Alex Barbosa e Satyro Marques convivem em harmonia com a modernidade das linhas arquitetônicas.
Um cenário, sem dúvida, positivo que tende a ficar ainda melhor somado à experiência da companhia espanhola Aena, considerada a maior operadora aeroportuária do mundo em número de passageiros. A empresa, que administra e opera 17 terminais no país, vem imprimindo sua marca no Aeroporto Internacional de Maceió - Zumbi dos Palmares. Desde 2022, a unidade passa por obras estruturais de ampliação de capacidade e melhorias da infraestrutura. A Aena Brasil está investindo R$1,4 bilhão nos seis terminais geridos pela empresa no Nordeste, — Recife (PE), Maceió (AL), João Pessoa e Campina Grande (PB), Aracaju (SE), Juazeiro do Norte (CE).