Reforço na segurança e mais tecnologia elevam rigor na inspeção de bagagens despachada no Aeroporto do Recife

1º de agosto de 2024 
Para reforçar a segurança da aviação civil no Brasil, foram elevados os níveis de inspeção de bagagens despachadas, aquelas que são entregues no check-in e viajam no porão das aeronaves. A mudança, que tem início nesta quarta-feira (1º/ago), afeta os voos domésticos no Brasil e não altera a lista de itens que podem ser transportados na mala, mas amplia os graus de averiguação do conteúdo. No caso do Recife, a tecnologia garante uma vigilância precisa. A Aena, concessionária que administra o aeroporto da capital pernambucana, investiu em alguns dos mais modernos equipamentos de averiguação. São dois tomógrafos de última geração, capazes de indicar até o volume e a massa atômica dos objetos armazenados. As medidas atendem normas da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para o reforço da segurança durante a inspeção de malas. 
 
A partir de agora, a inspeção passa a ser realizada com muito mais precisão. Para quem já seguia as regras de objetos permitidos dentro da bagagem despachada, não muda nada. Mas alguns itens que talvez passassem desapercebidos, agora, serão detectados. Por exemplo, carregadores portáteis de celular (power banks), baterias ou alguns aerossóis só podem viajar na mala de mão, aquela que segue com o passageiro dentro da cabine do avião. Com os novos equipamentos, muito mais sensíveis, mesmo itens pequenos e discretos serão detectados. 
 

O QUE ACONTECE SE HOUVER UM OBJETO PROIBIDO DENTRO DA MALA 
 A bagagem pode passar por três etapas de inspeção 

Na primeira, o tomógrafo realiza uma varredura. Durante este processo, o equipamento compara o conteúdo da bagagem com informações armazenadas em bancos de dados sobre produtos de transporte proibido. 
 
Caso o tomógrafo detecte alguma irregularidade, um agente de segurança vai observar as imagens da bagagem num monitor. O equipamento é capaz de projetar na tela todos os itens da bagagem. 
 
Se o agente de segurança ainda encontrar algum objeto que não pode viajar no porão, a bagagem passará por averiguação junto ao passageiro. Por isso, depois de despachar seus pertences, é muito importante que o passageiro fique atento aos avisos sonoros no aeroporto. Ele pode ser chamado para a averiguação da bagagem.
 A verificação do material despachado é realizada numa área monitorada na sala de embarque.   
 
Após a identificação de um item que não pode ser transportado no porão da aeronave, três situações podem ocorrer. Se o objeto não puder ser transportado de jeito nenhum, o proprietário precisa autorizar o descarte, ou deixar de viajar para recolher sua bagagem. Se o item puder ser levado na cabine, como bagagem de mão, é preciso que haja tempo hábil para o passageiro reavê-lo. Caso contrário, há a possibilidade de ele ter que se desfazer de algum pertence para não perder o voo.  
 
Para evitar situações de perda de voo ou descarte de objetos, o Aeroporto do Recife está reforçando a comunicação sobre a importância de despachar apenas itens permitidos. Cartazes, vídeos e avisos sonoros orientam o passageiro a observar a lista dos artigos que não devem ser embarcados, disponível no site da Anac (link: https://www.gov.br/anac/pt-br/assuntos/regulados/empresas-aereas/artigos-perigosos/o-que-posso-transportar). 
 
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Sobre a Aena Brasil
Aena Brasil é marca registrada da espanhola Aena, considerada a maior operadora aeroportuária do mundo, em número de passageiros, pelo Conselho Internacional de Aeroportos, gerindo 78 aeroportos e dois heliportos em cinco países. A companhia também é a maior do país, administrando 17 aeroportos, em nove estados brasileiros, sendo responsável por 20% da malha aérea nacional e pela gestão de Congonhas, o segundo maior em número de embarques e desembarques. Em 2023, seus aeroportos movimentaram mais de 410 milhões de passageiros, sendo 283 milhões na Espanha e 41 milhões no Brasil. Desde 2020, gere os equipamentos de infraestrutura do Recife (PE), Maceió (AL), João Pessoa (PB), Aracaju (SE), Juazeiro do Norte (CE) e Campina Grande (PB). Em 2023, assumiu Congonhas (SP), Campo Grande (MS), Uberlândia (MG), Santarém (PA), Marabá (PA), Montes Claros (MG), Parauapebas (PA), Uberaba (MG), Altamira (PA), Ponta Porã (MS), Corumbá (MS). Os dois blocos são administrados por diferentes sociedades de propósito específico: Aeroportos do Nordeste do Brasil (ANB) e Bloco de Onze Aeroportos do Brasil (BOAB). Na Espanha, a Aena opera 46 aeroportos e 2 heliportos. É acionista controlador, com 51%, do aeroporto de Londres-Luton no Reino Unido, além de participar na gestão de aeroportos no México (12) e Jamaica (2).